segunda-feira, 20 de junho de 2011

Poetry

Encontrei este poema feito por mim o ano passado. Achei interessante colocar aqui, pois se tivesse de explicar o porquê de ir à Índia, este poema seria a resposta.

Sinto necessidade de fazer algo mas não sei o quê.
Quero mover o mundo não me perguntes porquê.
Preciso de tirar as vendas ao mundo
Preciso de o por a respirar liberdade
Não quero viver num sitio imundo,
Banhado de falsidade,
sujidade psicosocial,
consumista animal.

Abro os olhos e só vejo miséria
Eu não nasci para assistir a esta tragédia.
É dia de mudar, de fazer algo por nós
Pela mãe, pelo pai, pelo tempo dos avós.
Somos o presente e o futuro
Que pode derrubar o muro que nos aprisiona
um pouco mais de ti, esquece o que te condiciona

Liberdade, Liberdade, Liberdade
Respira fundo vem aí a Liberdade.
Liberdade, Liberdade, Liberdade,
Abre os braços vem aí a Liberdade.

Somos todos jovens, com altas aspirações
Uns querem ganhar tostões e outros a dignidade
Mas muitos se afogam no mar da falsidade.
Perdemos tempo a tentar ganhar dinheiro
Mas quando morremos, fica cá o porco mealheiro.
Nada levamos connosco pois o que construímos é material
Nada deixamos ao mundo se não a palavra “superficial
”.
Se nos deram a vida, então toca a viver
Dá mais do que recebes e feliz irás morrer.
Pois destes ao mundo mais do que economia
Deste a mão e fizeste de um sorriso a supremacia.



Vale de Gato, Mónica.

2 comentários:

  1. Esta lindo Monicatxii! :D bjos Andreína

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  2. Olá!!! É a Melissa!!! Lindo, lindo poema!!! mts Parabéns!! O blog é mt giro!! se precisares de alguma coisa avisa!!!

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