Esta nova fase tem corrido bastante bem.
O medo da mudança foi claro mas é na mudança que por vezes se escondem os lugares mais bonitos.
É preciso lutar muito todos os dias pelo que se quer, mas também é preciso ter sorte. Sorte por ter encontrado pessoas magnificas nos pontos cruciais de mudança. Fosse na Índia, Inglaterra ou Portugal.
Tive a oportunidade de ir ao meu primeiro grande evento com figuras publicas. Uma exposição apaixonante, com quadros inspiradores de crianças que infelizmente debatem-se com a doença oncológica (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-05-20-artistas-reinterpretam-pinturas-de-criancas-do-ipo).
Senti-me em casa. Aliás, sentia-me como uma noiva histérica. Se o meu trabalho me tivesse pedido em casamento nesse dia eu teria dito imediatamente que sim.
Sempre tive este pequeno grande sonho de mudar o mundo e marcar a diferença. Estava apenas no 4º ano e já organizava um peditório para crianças com SIDA! Mais tarde seguiu-se a ida à Índia em voluntariado, e depois um projecto social com estagiários de todo o mundo que liderei em Lisboa.
Este evento foi mais do que um simples trabalhar. Para mim foi viver aquilo que mais gosto e sentir que ainda é possível fazer a diferença.
Sabe bem sentir que a palavra trabalho deveria ser escrita entre aspas.
Mais do que gostar do que faço, é fazer o que gosto com quem gosto.
